Em uma sessão que mobilizou a atenção da comunidade de Soledade, o Projeto 08/2024, que visa alterar a lei municipal nº 4.472/2023 para autorizar o Executivo a contratar uma operação de crédito de R$24 milhões com garantia da União junto ao Banco do Brasil, foi retirado da ordem do dia na Câmara Municipal.
O adiamento ocorreu após um pedido de vistas do vereador Marcelo Calegari, do MDB, durante a reunião na sala das comissões, que antecede a sessão ordinária. O Plenário David Líbero Gheller contou com grande presença da população local.
A alteração proposta é crucial para o avanço de projetos de pavimentação em Soledade, prometendo impactar significativamente a infraestrutura da cidade. Entretanto, a necessidade de esclarecimentos adicionais e uma análise mais aprofundada sobre as implicações do financiamento motivou o pedido de vistas.
O Presidente da Câmara de Vereadores de Soledade, Miguel Adones de Campos, também do MDB, destacou a importância da transparência e do entendimento claro sobre as propostas que passam pela Casa Legislativa. “É essencial que tenhamos total clareza sobre as pautas em discussão. Este projeto, especificamente, requer um exame cuidadoso para garantir que a decisão tomada seja a mais acertada para o futuro de nossa cidade”, afirmou Campos.
Vereadores de oposição, como Renato Berté Filho, do PL, e Lúcio Dias, do PT, utilizaram a tribuna para solicitar mais informações do Executivo Municipal sobre o destino específico dos R$24 milhões, principalmente no que tange às ruas que seriam pavimentadas com o recurso.
Já o vereador do MDB, Edivaldo da Silva dos Santos foi enfático ao afirmar que o projeto em discussão especifica sim as ruas que receberão pavimentação. “Todas as ruas que serão asfaltadas constam no projeto e qualquer cidadão que deseje consultar o mesmo está aberto ao público. Além disso, outros municípios até com menor população que Soledade, seus gestores optaram por financiamentos, como por exemplo de R$30 milhões”.
O Projeto 08/2024 deverá ser apreciado na próxima segunda-feira, 01/04, e o adiamento gera ainda mais expectativas na comunidade.